O romance aparece muito por aqui e tem sido o mais requisitado por leitores. Ok, eu sou poeta e apaixonada, militante e entusiasta, mas a luta da poesia fica para um outro texto.
O romance desperta fascínio entre leitores e críticos, alguns dizem que é um dos gêneros mais cobiçados dos dias de hoje, e sim, seu surgimento foi tecido ao longo tempo, mas configurou algumas mudanças dentro da literatura. Considerado inacabado, ele não se fecha em si mesmo e está em constante transformação.
Tiveram os críticos que disseram que o romance morreria, mas ele tem postergado seu fim há muito tempo. Não morreu, e tou achando que não vai morrer tão cedo, mas sua sobrevivência depende um tiquinho dos hibridismos, diálogos e possibilidades de existência que modula.
Suas diferenças em relação ao conto estão assentadas não apenas na extensão do texto, já que vimos que o contemporâneo borrou os limites, mas na capacidade de abrir histórias, incorporar mais personagens, discorrer com mais minúcia a respeito da trama tratada.
O espaço é menos restrito, se abre em possibilidades cambiante, múltiplo e plural. Aqui, tramas paralelas aparecem de maneira concomitante com a trama central e vão se entrelaçando para costurar o texto.
Tanto no conto quanto no romance a linha cronológica da narração dos fatos pode ser implodida. Sim, o tempo sisudo esmorece trazendo a possibilidade de flasbacks e perspectivas de contar histórias de maneira espiralar, circular e embaralhar isso tudo também.
Ou seja, como já dizia o poeta "eu vim aqui pra confundir".
Aqui na Vértebra tem muito romance, mas trarei outros para a gente compreender melhor tudo isso. Prometo não encerrar o debate. Até porque não tem fim 😝
Comentários
Postar um comentário